Foi tanto e tão imenso o desejo
Naqueles segundos miúdos
De poder transformar
Meus braços em asas ligeiras.
Voando, atravessaria o abismo
Para me aninhar no infinito
Da nudez do teu peito
Naquela noite, ensaio da madrugada.
O impossível que põe entre nós
Saai das tuas mãos teimosas
Querendo-me, dizem não
E meus versos são fragmentos de silêncio.
Clara Lêda
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Esse poema leva a nossa imaginação também por abismos e distâncias.
ResponderExcluir